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Edição Atual

Os últimos anos foram marcados pela descrença na ciência, pelo discurso do ódio, homofobia, intolerância, assim como pela desvalorização de profissionais da saúde e do Sistema Único de Saúde. Na esteira deste processo, acompanhamos uma certa desorganização da Atenção Primária à Saúde (APS), estruturada em nosso país pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Mudanças na forma de financiamento da APS, com a instauração do Previne Brasil, que induz uma atenção seletiva ao utilizar indicadores limitados para o repasse de recursos, a desobrigação do Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (NASF) e dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes da ESF enfraqueceram ainda mais uma política continuamente subfinanciada e subvalorizada. [Trecho do Editorial]