Estudo prospectivo de doenças tropicais no estado do Ceará, entre 2010 e 2014:
uma breve análise de leishmaniose visceral e tuberculose
Palavras-chave:
Leishmaniose visceral, Tuberculose, Incidência, Perfil EpidemiológicoResumo
Descrever a incidência das doenças tropicais leishmaniose visceral (LV) e tuberculose (TB) nos últimos cinco anos no estado do Ceará. Tratou-se de estudo quantitativo longitudinal, sendo utilizados dados registrados no sistema de informação de agravos de notificação dos casos de leishmaniose e tuberculose, atendidos no hospital São José de Doenças Infecciosas, no período compreendido entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014. O estudo seguiu os preceitos éticos legais definidos na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, sendo aprovado pelo comitê de ética da Universidade de Fortaleza sob o número 1.092.332. Foram identificados 1.698 casos de TB e 1.152 de LV nos últimos cinco anos, registrados no hospital São José de Doenças Infecciosas, com predomínio do gênero masculino para ambos, 1.336 (68,5%) e 696 (74,8%) respectivamente. Quanto à evolução da TB, o mês de abril se mostrou mais relevante, com um percentual de 9,9% do total de notificações. Para a LV, o mês de maior ocorrência foi janeiro, com 13,5% do total. Desses casos, Fortaleza se encontra com maior porcentagem (73,14% TB e 43,2%, LV). Observou-se que o maior número de casos de tuberculose e leishmaniose Visceral ocorreu em áreas urbanas, entre as quais Fortaleza se destacou em números de casos, tendo como predominância o gênero masculino, acometido principalmente na faixa etária de jovens adultos.
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