A QUESTÃO DA SOBREVIVÊNCIA INFANTIL NO MUNDO E SUA RELEVÂNCIA PARA AS AMÉRICAS
Resumo
Neste documento revisamos duas séries, amplamente divulgadas, de artigos que foram publicados na revista LANCET em 2003 (Série de Sobrevivência Infantil) e 2005 (Série de Sobrevivência Neonatal). Também revisamos informações existentes sobre os níveis e tendências em mortalidade infantil nas Américas e examinamos a relevância das conclusões destas duas séries para nossa parte do mundo.
A sobrevivência infantil foi uma prioridade global de saúde nos anos 80 e no início dos anos 90. Em 1982, a Revolução em Favor da Sobrevivência Infantil foi lançada pelo UNICEF, com o apoio de outras organizações internacionais e entidades governamentais nacionais. Um elemento central da iniciativa conduzida pelo UNICEF foi a chamada estratégia GOBI, incluindo quatro intervenções para redução da mortalidade: Monitoramento do Crescimento, Reidratação Oral, Aleitamento Materno e Imunizações. Ao mesmo tempo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) liderou importantes programas verticais em áreas como imunização, controle da diarréia e das infecções respiratórias agudas. Aumentos significativos na cobertura destas intervenções foram documentados, particularmente para Vacinas e Terapia de Reidratação Oral (TRO), e a mortalidade infantil declinou marcadamente em vários países.
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