A QUESTÃO DA SOBREVIVÊNCIA INFANTIL NO MUNDO E SUA RELEVÂNCIA PARA AS AMÉRICAS

Autores

  • Cesar Victora Centro Latino Americano de Perinatologia, Saúde da Mulher e Reprodutiva. Montevideo - Uruguai.
  • Fernando C. Barros Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, Rio Grande do Sul - Brasil.

Resumo

Neste documento revisamos duas séries, amplamente divulgadas, de artigos que foram publicados na revista LANCET em 2003 (Série de Sobrevivência Infantil) e 2005 (Série de Sobrevivência Neonatal). Também revisamos informações existentes sobre os níveis e tendências em mortalidade infantil nas Américas e examinamos a relevância das conclusões destas duas séries para nossa parte do mundo.

A sobrevivência infantil foi uma prioridade global de saúde nos anos 80 e no início dos anos 90. Em 1982, a Revolução em Favor da Sobrevivência Infantil foi lançada pelo UNICEF, com o apoio de outras organizações internacionais e entidades governamentais nacionais. Um elemento central da iniciativa conduzida pelo UNICEF foi a chamada estratégia GOBI, incluindo quatro intervenções para redução da mortalidade: Monitoramento do Crescimento, Reidratação Oral, Aleitamento Materno e Imunizações. Ao mesmo tempo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) liderou importantes programas verticais em áreas como imunização, controle da diarréia e das infecções respiratórias agudas. Aumentos significativos na cobertura destas intervenções foram documentados, particularmente para Vacinas e Terapia de Reidratação Oral (TRO), e a mortalidade infantil declinou marcadamente em vários países.

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Publicado

11-09-2019

Como Citar

1.
Victora C, C. Barros F. A QUESTÃO DA SOBREVIVÊNCIA INFANTIL NO MUNDO E SUA RELEVÂNCIA PARA AS AMÉRICAS . Cadernos ESP [Internet]. 11º de setembro de 2019 [citado 25º de abril de 2024];1(1):04-13. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/7