Perfil dos Casos de Fissura Labiopalatal Atendidos em um Hospital de Ensino do Norte do Ceará, Brasil

Autores

  • Regina Célia Carvalho da Silva Enfermeira. Mestre em Enfermagem- Universidade Federal do Ceará. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza- UNIFOR
  • Heloísa Arruda do Carmo Pedagoga. Especialista em Gestão em Saúde. Santa Casa de Misericórdia de Sobral
  • Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto Enfermagem da Universidade Estadual do Vale do Acaraú-UVA e do Mestrado Pro!ssional em Saúde da Família, UVA/FIOCRUZ. E-mail: rosemironeto@gmail.com
  • Thamy Braga Rodrigues Enfermeira. Mestre de Enfermagem. Universidade Federal do Ceará. Professora do Curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau
  • Michele Alves Vasconcelos Enfermeira. Mestre em Saúde Pública - Universidade Federal do Ceará. Professora do Curso de Enfermagem das Faculdades INTA.
  • Antônio José Grande Educador Físico. Mestre em Educação Física. Doutor em Medicina Interna pela Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Docente da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Palavras-chave:

Fenda Labial, Anormalidades Craniofaciais, Recém-Nascido

Resumo

Dentre as anomalias craniofaciais, as fissuras labiopalatais são as mais frequentes, ocorrendo aproximadamente em um a cada seiscentos recém-nascidos. Descrever o perfil de casos com fissuras labiopalatais atendidos em um hospital de ensino. Métodos: Pesquisa do tipo exploratório-descritiva, realizada na Santa Casa de Misericórdia de Sobral - Ceará - Brasil. A pesquisa foi realizada de junho de 2009 a março de 2010, a partir das fichas de registro dos clientes com fissura labiopalatal de junho de 2007 a dezembro de 2008, totalizando uma população de 103 sujeitos. Os dados foram coletados no Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) por meio de formulário elaborado pela The Smile Train contidas nos prontuários. Os resultados estão apresentados em formas de tabelas, com análise estatística simples. A fissura de lábio prevaleceu em 44% dos casos, seguida das fissuras de lábio e palato com 39% e fissuras isoladas de palato com 17%. Dos 39% dos sujeitos com fissura de lábio e palato, 26% realizaram correção do lábio, e 59% dos casos eram do sexo masculino. Quanto à hereditariedade, 33% possuíam parentes de 2º grau fissurados e 10% de 1º grau. O estudo mostrou o perfil desta clientela acometida por fendas labiopatalinas, constatando a necessidade de aprofundar estudos nesta área para melhorar a plena integração no contexto social, econômico e cultural, bem como sua auto-estima.

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Publicado

30-09-2019

Como Citar

1.
Célia Carvalho da Silva R, Arruda do Carmo H, Rosemiro Guimarães Ximenes Neto F, Braga Rodrigues T, Alves Vasconcelos M, José Grande A. Perfil dos Casos de Fissura Labiopalatal Atendidos em um Hospital de Ensino do Norte do Ceará, Brasil. Cadernos ESP [Internet]. 30º de setembro de 2019 [citado 4º de novembro de 2024];7(2):19-27. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/81

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