HEALTH SURVEILLANCE AND SOCIAL ASSISTANCE SURVEILLANCE

Authors

DOI:

https://doi.org/10.54620/cadesp.v16i1.550

Keywords:

Violência contra a mulher; Notificação; Vigilância em Saúde; Vigilância Socioassistencial.

Abstract

This article aimed to perform a comparative analysis of the records of notifications of violence against women from Health Surveillance and Social Assistance Surveillance in the municipality of Jijoca de Jericoacoara, Ceará, Brazil, in 2018. The databases used were the Violence Surveillance System and Accidents of the Notifiable Diseases Information System (VIVA / SINAN), and the Personal and Social Risk Map of Jijoca de Jericoacoara. To characterize the cases of violence against women, the classification of types of violence in the VIVA / SINAN notification form was adopted. The epidemiological characteristics of the reported cases were described, similarities and divergences were evaluated and the percentage of variation between the two databases was calculated. Most records of reports of violence against women were present, with a difference of 2.02% between the total of reports of violence, resulting in quite distinct epidemiological scenarios portrayed by the two sources. It is concluded that, although Federal Law nº 10.778 of 2003 establishes compulsory notification in health services nationwide, the records of notifications made by the Health Surveillance proved to be insufficient to characterize the real situation of the problem of violence against women.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Lucilia Maria Nunes Falcão, Fundação Regional de Saúde – FUNSAÚDE

nfermeira, Doutoranda em Educação pela Universidade de Lisboa (2016 -), Mestrado em Epidemiologia - London School of Hygiene and Tropical Medicine - Universidade de Londres (1995) e graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará (1987). Experiência na área de Educação, com ênfase em Educação para as Profissões da Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: Metodologias ativas de aprendizagem, Currículo e Formação de Professores. Coordenadora de Pesquisa da Residência Integrada de Saúde -RIS, da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). Enfermeira da Prefeitura Municipal de Fortaleza com experiência em saúde perinatal/materno infantil e educação permanente. Atua na docência em Saúde Coletiva, Epidemiologia, Enfermagem Perinatal/Saúde da Mulher e Gestão de Serviços de Saúde.

References

1. Ribeiro CG, Coutinho MPL. Representações Sociais de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica na Cidade de João Pessoa-PB. Rev Psicol e Saúde [Internet]. 2011 [acesso em 05 ago 2020];52–9. Disponível em: http://www.gpec.ucdb.br/pssa/index.php/pssa/article/download/81/142
2. Faria N, Moreno R, Vitória C e Coelho Sônia. Feminismo e autonomia das mulheres: caminhos para o enfrentamento à violência. In:______. Sem culpa nem desculpa! Mulheres livres da violência. São Paulo (SP): SOF - Sempreviva Organização Feminista; 2018. p. 31 – 40.
3. Ribeiro M de FT, de Macedo BÍ, Marques da NL, D’Ávila LBS. Violência Intrafamiliar e Comunitária Contra Mulheres: Um Problema De Saúde Pública. Rev Interdiscip em saúde. 2020;7(Único):1215–29.
4. Martinelli T, Silva MB, Santos SR dos. Vigilância socioassistencial na política de assistência social: concepção e operacionalidade. Florianópolis (SC): Rev Katálysis [Internet]. 2015;[acesso 20 set 2020] 18(1):104–12. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802015000100104&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1982-0259.
5. Brasil. IBGE. Panorama Cidades: Jijoca de Jericoacoara: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; [acesso em 05 set 2020]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/jijoca-de-jericoacoara/panorama.
6. Cerqueira D, Lima RS De, Silva ERA, Pimentel A, Marques D. 2010-Atlas-Da-Violencia-2020. 2020;1–96.
7. Costa A da S. O tráfico de mulheres: o caso do tráfico interno de mulheres para fins de exploração sexual no estado do Ceará [tese]. Fortaleza (CE); 2008. Disponível em: http://dominiopublico.mec.gov.br/download/teste/arqs/cp069397.pdf.
8. Egry EY, Apostólico MR, Albuquerque LM, Gessner R, da Fonseca RMGS. Compreendendo a negligência infantil na perspectiva de gênero: estudo em um município brasileiro. Rev da Esc Enferm. 2015;49(4):555–62.
9. Coelho FA de F, Barcelos SC, Nascimeno PC do, Cavalcante JNF, Silva FAM da S, Silva FP da. Perfil Epdemiológico de Mulheres em Situação de Violência de Gênero no Estado do Ceará, 2008 a 2017. Fortaleza (CE): Cadernos ESP [Internet]; 2019, jan. jun. [acesso 22 mar 2021]; 13(1): 37-46. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/167.

10. Andrade PM de. O Que Se Faz Quando Há Violência? A Política de Assistência Social no Combate a Violência Intrafamiliar [tese]. Brasília (DF); 2019.
11. Engel CL. A violência contra a mulher. Brasília (DF): Ministério da Economia; 2015. [acesso 05 out 2020];28. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/retrato/pdf/190215_tema_d_a_violenca_contra_mulher.pdf
12. Kind L, Orsini M de LP, Nepomuceno V, Gonçalves L, Souza GA de, Ferreira MFF. Subnotificação e (in)visibilidade da violência contra mulheres na atenção primária à saúde. Cad Saude Publica [Internet]. 2013;[acessso em 20 ago 2020] 29(9):1805–15. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24068226
13. Minayo MC de S. A inclusão da violência na agenda da saúde: trajetória histórica. Rio de Janeiro (RJ): Ciênc. saúde coletiva, v. 11 supl;. 2006.
14. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília (DF): Secretaria Nacional de Assistência Social. [acessado 2020 dez 01]. Disponível em: http://www.mds.gov.br.

Published

2022-03-03

How to Cite

1.
Oliveira Couto S, Nunes Falcão LM. HEALTH SURVEILLANCE AND SOCIAL ASSISTANCE SURVEILLANCE. Cadernos ESP [Internet]. 2022 Mar. 3 [cited 2024 Jul. 3];16(1):27-34. Available from: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/550
Received 2021-04-23
Accepted 2021-05-27
Published 2022-03-03