EPIDEMIOLOGÍA DE LEISHMANIOSIS VISCERAL EN CEARÁ ENTRE 2011 Y 2018
Palabras clave:
Leishmaniasis Visceral, Servicios de Salud, Epidemiología, Enfermedades EndémicasResumen
Objetivo: Evaluar las características epidemiológicas del calazar en el estado de Ceará entre 2011 y 2018. Métodos: Estudio retrospectivo y cuantitativo, que tenía como fuente de datos formas de notificación del Sistema Nacional de Enfermedades Notificables de pacientes con calazar registrados en Ceará. Resultados: Durante el período de estudio, se notificaron 7.894 casos de calazar en Ceará. Fortaleza y Sobral fueron los municipios con mayor número de casos, siendo los varones los más afectados. Además, el 46,63% de los casos utilizaron pruebas de laboratorio como diagnóstico. En cuanto a la edad, los adultos representaron el 46,5% de los casos, y los niños representaron el 31,39%. En las condiciones socioeducantes de los pacientes, la mayoría tenía una escuela primaria incompleta y ocupaba ocupaciones como estudiante y ama de casa. En la evolución de los pacientes, la tasa de curación fue del 71,2% y la tasa de mortalidad debida a calazar fue del 3,6%, el otro 7,7% corresponden a la transferencia de ence y la muerte por otras causas. Entre los pacientes con VL, el 9,79% tenía coinscción del VIH. Conclusiones: Según nuestros resultados, calazar es una enfermedad todavía muy prevalente en el estado de Ceará, con Fortaleza teniendo el mayor número de notificaciones. Sin embargo, todavía hay una gran subinformación de los casos.
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Aceptado 2021-04-19
Publicado 2021-04-19