TUBERCULOSE PULMONAR NO RIO DE JANEIRO

UM RECORTE TEMPORAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54620/cadesp.v16i2.625

Palavras-chave:

Epidemiologia, Doenças Transmissíveis, Infectologia, Tuberculose

Resumo

Correlacionar dados socioeconômicos epidemiológicos de casos confirmados de tuberculose pulmonar com os fatores de agravo. Estudo descritivo retrospectivo dos casos notificados de Tuberculose Pulmonar registrados no Sistema de Notificação de Agravos, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2019, correlacionados a dados coletados do censo de 2010, Atlas Brasil e do Instituto Trata Brasil. A análise da situação epidemiológica do município do Rio de Janeiro permitiu observar uma correlação multifatorial para as altas taxas de notificação de tuberculose pulmonar. Por conseguinte, investir para melhorar somente um fator dessa complexa relação não terá resultados expressivos. Ou seja, para o Programa Nacional de Controle da Tuberculose na Atenção Básica poder tratar corretamente 100% dos casos de tuberculose diagnosticados e curar pelo menos 85% desses, é preciso investir na Saúde, Infraestrutura e Educação do município do Rio de Janeiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: resultados do universo. IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas_populacao_domicilios.pdf.
2. Sinan. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, Ministério da Saúde, Brasília - Brasil, 2019. Sistema de Informação de Agravos de Notificação em Tuberculose. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tubercbr.def
3. Rosemberg, José. Tuberculose - Aspectos históricos, realidades, seu romantismo e transculturação. Bol. Pneumol. Sanit., Rio de Janeiro , v. 7, n. 2, p. 5-29, dez. 1999. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-460X1999000200002&lng=pt&nrm=iso.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf.
5. Kulchavenya, E. Extrapulmonary tuberculosis: are statistical reports accurate? Therapeutic Advances in Infectious Disease, v. 2, n. 2, p. 61–70, abr. 2014. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/2049936114528173
6. Cardona, P.-J. Reactivation or reinfection in adult tuberculosis: Is that the question? International Journal of Mycobacteriology, v. 5, n. 4, p. 400–407, dez. 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2212553116301273
7. Who, World Health Organization. Latent tuberculosis infection: updated and consolidated guidelines for programmatic management. Geneva: World Health Organization; 2018. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260233/9789241550239-eng.pdf
8. Toujani, S. et al. La primo-infection et la tuberculose pulmonaire. Revue de Pneumologie Clinique, v. 71, n. 2–3, p. 73–82, abr. 2015. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0761841715000309
9. Dupont, A.; Mahaza, C.; Apaire-Marchais, V. Actualités sur la tuberculose. Actualités Pharmaceutiques, v. 59, n. 593, p. 35–39, fev. 2020. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0515370019305968
10. Mjid, M. et al. Épidémiologie de la tuberculose. Revue de Pneumologie Clinique, v. 71, n. 2–3, p. 67–72, abr. 2015. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S076184171400073X
11. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
12. Hijjar, M. A.; Procópio, M. J. Epidemiologia da tuberculose: importância no mundo, no Brasil e no Rio de Janeiro. p. 5, [s.d.]. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_educacao_continuada/curso_tuberculose_1.pdf
13. Selig Lia, Belo Márcia, Cunha Antônio Jose Ledo Alves da, Teixeira Eleny Guimarães, Brito Rossana, Luna Ana Lucia et al . Óbitos atribuídos à tuberculose no Estado do Rio de Janeiro. J. bras. pneumol. 2004 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132004000400006&lng=en.
14. Piller, Raquel V. B.. Epidemiologia da Tuberculose. 2012. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2012/n_01/02.pdf.
15. Sinan. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, Ministério da Saúde, Brasília - Brasil, 2020. Sistema de Informação de Agravos de Notificação em Tuberculose. Disponível: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tubercrj.def
16. PNUD, Atlas Brasil, Departamento de Vigilância Epidemiológica, Indice de Desenvolvimento Humano Municipal IDHM[online]. 2013. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/consulta/planilha
17. Ferreira Leite EM, Moura Arruda CA. Percepções de Profissionais da Estratégia Saúde da Família acerca do trabalho multiprofissional na Atenção Básica à Saúde. Cadernos ESP [Internet]. 4º de outubro de 2019 [citado 11º de junho de 2021];9(2):22 -35. Disponível em:

Downloads

Publicado

13-06-2022

Como Citar

1.
Santos de Almeida TT, Boçon Junior F, Pereira de Carvalho I, Ferreira Cortez I, Machado Martins HR, de Almeida Fonseca MM, Sampaio da Fonseca WLM. TUBERCULOSE PULMONAR NO RIO DE JANEIRO: UM RECORTE TEMPORAL. Cadernos ESP [Internet]. 13º de junho de 2022 [citado 19º de abril de 2024];16(2):19-26. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/625
Received 2021-07-25
Accepted 2021-12-21
Published 2022-06-13