Aspectos clínicos e epidemiológicos da Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado do Ceará, Brasil, no Período de 2007 a 2016
Palavras-chave:
Leishmaniose Tegumentar, Epidemiologia, Vigilância EpidemiológicaResumo
A transmissão da LTA não mudou de forma significativa nos últimos 50 anos, tornando relevante o conhecimento do seu perfil epidemiológico. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com os casos confirmados de LTA no Ceará de 2007 a 2016. No período houve 8.405 casos, a maioria, 8.158 (97,06%), em sua forma clínica cutânea, sendo na maioria homens, 4.452 (52,65%), sobressaindo a faixa etária de 20 a 39 anos, 2.392 (28,46%). Houve cura em 6.518 casos (77,55%) e 14 (0,16%) óbitos, conferindo uma taxa de letalidade de 0,17%. Com notificações em todos os anos, variando de 394 (2016) a 1.168 (2007). As maiores taxas de incidência foram em 2007 (14,03/100.000) e 2009 (13,40/100.000). A maioria dos pacientes teve transmissão autóctone, 7.647 (90,98%) e 5.526 (68,02%) moravam na zona urbana, com 4.623 (55%) dos pacientes provenientes de Uruburetama, Pacoti, São Benedito, Itapajé, Crato, Barbalha, Ibiapina, Ipu e Viçosa. A LTA continua sendo uma endemia no Estado do Ceará, pela intensa transmissão domiciliar concentrada em nove municípios e por seu potencial de deformação e comprometimento de órgãos.
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