PROCESSO DE TRABALHO DE ENFERMEIROS NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL

Autores

  • Josemir do Carmo Santos Centro Universitário da Grande Fortaleza
  • Alice Maria Correia Pequeno Universidade Estadual do Ceará
  • Antonio Germano Magalhães Júnior Universidade Estadual do Ceará
  • Francisca Diana da Silva Negreiros Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Assistência Pré-hospitalar, Enfermagem em Emergência, Tratamento de Emergência, Primeiros Socorros, Equipe de Busca e Resgate

Resumo

Objetivo: Compreender o processo de trabalho do enfermeiro e suas vivências no APH móvel. Método: Estudo qualitativo, envolvendo 21 enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Fortaleza-CE. Dados obtidos de janeiro a junho de 2018, por meio de entrevista semiestruturada, cujos resultados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Resultados: A análise possibilitou emergir duas categorias: a inserção do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar: formação e educação permanente em saúde; e atuação do enfermeiro no contexto do atendimento pré-hospitalar: potencialidades e dificuldades. Destaca-se a relação com a equipe e o apoio nas ações de educação permanente em saúde como potencialidades, essenciais no desenvolvimento de múltiplas competências. Conclusão: O enfermeiro se depara com barreiras na execução do serviço que limitam a atuação no APH.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1864 GM/MS. Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões todo o território brasileiro: SAMU-192. Brasília: Ministério da Saúde; 2003.

Almeida RB, Álvares ACM. Assistência de enfermagem no serviço móvel de urgência (SAMU): revisão de literatura. Rev Inic Cient Ext [Internet]. 2019;2(4):196-207. Available from: https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/256.

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.048, de 5 de novembro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.

Söderholm HM, Anderson H, Hagiwara MA, Backlund P, Bergman J, Lundberg L, Sjöqvist BA. Research challenges in prehospital care: the need for a simulation-based prehospital research laboratory. Adv Simulation [Internet]. 2019;4(3):1-6. Available from: https://advancesinsimulation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41077-019-0090-0.

Braga MDX, Ribeiro FMS, Roque SMB, Moraes FV, Santana LWP, Lima VS. Principais dificuldades do atendimento pré-hospitalar descritas pela produção cientifica nacional. Rev Eletr Acervo Saúde [Internet]. 2019;22(22):e703. Available from: https://doi.org/10.25248/reas.e703.2019.

Minayo MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec; 2013.

Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466, 2012. Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Wihlborg J, Edgren G, Johansson A, Sivberg B. Reflective and collaborative skills enhance Ambulance nurse’s competence – A study based on qualitative analysis of professional experiences. Int Emerg Nurs [Internet]. 2017;32:20-7. Available from: https://doi.org/110.1016/j.ienj.2016.06.002.

Nicolau S, Montarroyos JS, Miranda AF, Silva WP, Santana RCF. The Implementation of Nursing Care Systematization in the Mobile Emergency Care Service. Rev Pesqui: Cuid Fund Online [Internet]. 2019;11(n. esp):417-24. Available from: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v11.6358.

Andrade TF, Silva MMJ. Características dos enfermeiros no atendimento pré-hospitalar: concepções sobre a formação e exercício profissional. Enferm Foco [Internet]. 2019;10(1):81-6. Available from: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2019.v10.n1.1444.

Souza VS, Silva DS, Lima LV, Teston EF, Benedetti GMS, Costa MAR, et al. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem atuantes em setores críticos. Rev Cuidarte [Internet]. 2018; 9(2):2177-86. Available from: http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v9i2.506.

Rivard MK, Cash RE, Chrzan K, Panchal AR. The Impact of Working Overtime or Multiple Jobs in Emergency Medical Services. Prehosp Emerg Care [Internet]. 2019; 20:1-8. Available from: 10.1080/10903127.2019.1695301.

Nilsson J, Johansson S, Nordström G, Wilde-Larsson B. Development and Validation of the Ambulance Nurse Competence Scale. J Emerg Nurs [Internet]. 2020; 46(1):34-43. Available from: 10.1016/j.jen.2019.07.019.

Oliveira WA, Brandão EC, Reis MCG, Giustina FPD. A importância do enfermeiro na evolução do atendimento pré-hospitalar no Brasil. Rev Enferm FACIPLAC [Internet]. 2017; 2(2):1-12. Available from: http://revista.faciplac.edu.br/index.php/REFACI/article/view/268.

Castro GLT, Tourinho FSV, Martins MFSV, Medeiros KS, Ilha P, Santos VEP. Proposta de passos para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel. Texto contexto - enferm [Internet]. 2018; 27(3):e3810016. Available from: https://doi.org/10.1590/0104-070720180003810016.

Silva AB, Lopes GM, Batista KMP, Castro MCS. A Educação Permanente em Saúde no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Revista SUSTINERE [Internet]. 2018; 6(1):63-83. Available from: https://doi.org/10.12957/sustinere.2018.31266.

Laprovita D, Fernandes FC, Almeida LP, Corvino MPF, Cortez EA, Braga ALS. Permanent education in mobile pre-hospital care: Emerson Merhy's perspective. Rev Enferm UFPE Online [Internet]. 2016;10(12):4680-6. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11538/13443.

Eftekhari A, DehghaniTafti A, Nasiriani K, Hajimaghsoudi M, Fallahzadeh H, Khorasani-Zavareh D. Management of Preventable Deaths due to Road Traffic Injuries in Prehospital Phase; a Qualitative Study. Arch Acad Emerg Med [Internet]. 2019; 7(1):32. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6732201/.

Degani GC, Mendes KDS, Storti LB, Marques S. Advanced mobile prehospital nursing care for elderly people post-trauma: integrative review. Rev Bras Enferm [Internet]. 2019; 72(Suppl 2):274-83. Available from: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0079.

Peres PSQ, Arboit EL, Camponogara S, Pilau COB, Menezes LP, Kaefer CT. Nurse performance on a private prehospital assistance. Rev Pesqu: Cuid Fund Online [Internet]. 2018; 10(2):413-22. Available from: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v10.6064.

Siqueira CL, Rennó DSi, Ferreira NMC, Ferreira SL, Paiva SMA. Dificuldades percebidas pela enfermagem de um serviço de atendimento móvel de urgência. Rev Saúde-UNG-SER [Internet]. 2017; 11(1-2):62-73. Available from: http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2847.

Leite HDSL, Carvalho MTR, Cariman SLS, Araújo ERM, Silva NC, Carvalho AO. Risco ocupacional entre profissionais de saúde do serviço de atendimento móvel de urgência – SAMU. Enferm Foco [Internet]. 2016; 7(3-4):31-5. Available from: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2016.v7.n3/4.912.

O’Dwyer G, Machado CV, Alves RP, Salvador FG. Mobile prehospital emergency care: an analysis of implementation in the State of Rio de Janeiro, Brazil. Ciênc Saúde Coletiva [Internet]. 2016; 21(7):2189-200. Available from: https://doi.org/10.1590/1413-81232015217.15902014.

Downloads

Publicado

19-04-2021

Como Citar

1.
do Carmo Santos J, Correia Pequeno AM, Magalhães Júnior AG, Negreiros FD da S. PROCESSO DE TRABALHO DE ENFERMEIROS NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL. Cadernos ESP [Internet]. 19º de abril de 2021 [citado 19º de abril de 2024];15(1):49-62. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/487
Received 2020-10-23
Accepted 2021-04-19
Published 2021-04-19