SUBJETIVIDADE E CONFLITOS NO TRÂNSITO URBANO
DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE
Palabras clave:
Acidentes de trânsito, Educação, Promoção da Saúde, Formulação de PolíticasResumen
O presente artigo propõe uma reflexão sobre os desdobramentos do conflito subjetivo entre os direitos individuais e as necessidades coletivas no ambiente do trânsito. Entende que os acidentes de trânsito congregam em si, muito mais que fatores humanos imediatos, como falta de atenção, alcoolemia, velocidade. A concepção de humano aqui passa necessariamente pelos conflitos vividos pelos sujeitos e as escolhas que acabam por fazer diante das situações do cotidiano. A subjetividade ganha importância por reunir em si diferentes composições de valores que permeiam as decisões humanas associadas ao contexto sócio-histórico que, constitui o ambiente circundante e determina ideologicamente as formas de utilização do espaço público. Os acidentes de trânsito acabam por denunciar a necessidade de políticas públicas que democratizem o espaço e que concebam a educação para o trânsito de forma emancipatória e preparatória para o convívio social, que privilegie a mobilidade humana sustentável e não a motora, que transforme o trânsito num ambiente de vida e rompa com os paradigmas do mundo contemporâneo que acentua a cultura da velocidade. Aponta como saída o desenvolvimento de uma ética pública que concebe a pluralidade como elemento constitutivo da vida social.
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