Perfil epidemiológico das infecções relacionadas à assistência à saúde em Unidades de Terapia Intensiva
Palabras clave:
Infecção Hospitalar, Unidades de Terapia Intensiva, Prevalência, IncidênciaResumen
Objetivo: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) devem ser conhecidas pelos profissionais da saúde, possibilitando prevenção e tratamento de forma adequada e eficiente. Este trabalho visou realizar uma revisão sobre o perfil epidemiológico das Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde no Brasil. Métodos: Nas bases Lilacs, Scielo e Medline, buscaram-se estudos nacionais publicados de 2005 a 2014 em português, inglês e espanhol, usando os descritores Infecção Hospitalar, Unidades de Terapia Intensiva, Prevalência e Incidência. Resultados: Nos onze artigos selecionados, a média das prevalências foi de 39,09%. Infecção respiratória/pneumonia, infecção do trato urinário e infecção de corrente sanguínea, tiveram médias de 36,9%, 12,17% e 24,42%, respectivamente. Os fatores associados foram implantação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, infecção comunitária no momento da internação e uso de antimicrobianos para seu tratamento, tempo de internação prolongado, colonização por microrganismos resistentes, procedimentos invasivos. Os microrganismos mais prevalentes foram Staphylococcus aureus (3,1% a 25,2%), Pseudomonas aeruginosa (10,85% a 33,8%) e Acinetobacter baumannii (9,61% a 12,6%). Conclusão: Prevalência de infecça?o e mortalidade elevadas foram observadas no presente trabalho. Faz-se necessária a realização de mais estudos para maior esclarecimento sobre a realidade das IRAS em UTIs do Brasil.
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