TAXAS DE CESÁREA DE UM HOSPITAL REFERÊNCIA EM GESTAÇÕES DE ALTO RISCO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54620/cadesp.v18i1.1859

Palavras-chave:

Gravidez de Alto Risco, Parto, Cesárea

Resumo

Comparar as taxas de cesáreas de um hospital segundo o Sistema de Classificação de Robson (SCR) entre os anos de 2022 e 2023. Trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado por meio de um questionário padronizado, a partir dos dados dos prontuários da maternidade do Hospital Regional Norte, onde 95% das parturientes são de alto risco. Foram incluídas todas as mulheres submetidas à cesariana no período de janeiro a setembro de 2022 e do mesmo intervalo de 2023. Não houve mudança significativa na proporção entre partos cesáreos entre os 2 anos. Os grupos 5, 2 e 4 do SCR, nesta ordem, foram os que apresentaram maiores taxas de cesáreas em ambos os anos, como observado na literatura disponível sobre o tema. Conclui-se que não houve mudanças significativas nas taxas de cesáreas e da proporção entre os grupos do SCR nos 2 anos analisados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Cedro MO, Rosalmeida EGVB, Cruz JL, Almagro MB, Leornado GMN, Sousa AMM. Atuação interdisciplinar no curso de gestantes do Centro de Saúde da Família Doutor Grijalba Mendes Carneiro em Sobral - CE. Cadernos ESP [Internet]. 2019 set. 17;[citado 2024-1-13];4(1):38-44. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/32.

Organização Mundial da Saúde - OMS. Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas. Genebra: 2015. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/161442/WHO_RHR_15.02_por.pdf;jsessionid=3FAB8C1007098847BEF7245F0B5451F2?sequence=3. Consulta em: 20/10/2023.

Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e nascimento [Internet]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública; 2015 Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/arquivos/anexos/nascerweb.pdf. Acesso em 15 dez 2023.

Lins JJ, et al. A aplicação da Classificação de Robson nas maternidades brasileiras como ferramenta para redução das taxas de cesariana: uma revisão de literatura. 2021. Disponível em: https://www.repositorio.ufal.br/handle/123456789/8062. Acesso em 15 dez 2023. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20953

Moreira ANC, Basile ALO, Aguemi AK. Capacitação de diferentes profissionais na aplicação da Classificação de Robson. Rev Paul Enferm [Internet]. 2019;30. DOI: https://doi.org/10.33159/25959484. repen.2019v30a3. DOI: https://doi.org/10.33159/25959484

Robson MS. Classification of caesarean sections. Fetal Matern Med Rev. 2001;12(1): 23-39. DOI: https://doi.org/10.1017/S0965539501000122. DOI: https://doi.org/10.1017/S0965539501000122

Tura AK, Pijpers O, Man M, Cleveringa M, Koopmans I, Gure T, et al. Analysis of caesarean sections using Robson 10-group classification system in a university hospital in eastern Ethiopia: a cross-sectional study. BMJ Open. 2018;8(4). DOI: https://doi.org/10.1136/bmjopen-2017-020520. DOI: https://doi.org/10.1136/bmjopen-2017-020520

Reis AM, Beltrame RCT, Arantes RBS, Correa ÁCP, Martins DP. Taxas de cesarianas em um hospital universitário a partir da classificação de Robson. Ciên Cuid Saúde. 2020;19. DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v19i0.47196. DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v19i0.47196

Petrônio CCAD. Classificação de Robson na redução das taxas de cesariana. Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2019.

Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Classificação de Robson. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29751. Acesso em: 15 dez. 2023.

Vargas S, Rego S, Clode N. Cesarean section rate analysis in a tertiary hospital in Portugal according to Robson ten group classification system. Rev Bras Gineco Obst. 2020;42:310-5. DOI: https://doi.org/10.1055/s-0040-1712127

Quibel T, Rozenberg P, Bouyer C, Bouyer J. Variation between hospital caesarean delivery rates when Robson’s classification is considered: An observational study from a French perinatal network. PloS One. 2021;16(8):e0251141. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0251141

Bracic T, Pfniß I, Taumberger N, Kutllovci-Hasani K, Ulrich D, Schöll W, Reif P. A 10 year comparative study of caesarean deliveries using the Robson 10 group classification system in a university hospital in Austria. Plos One. 2020;15(10):e0240475. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0240475

Pulvermacher C, Van de Vondel P, Gerzen L, Gembruch U, Welchowski T, Schmid M, Merz WM. Analysis of cesarean section rates in two German hospitals applying the 10-Group Classification System. J Perin Med. 2021;49(7):818-29. DOI: https://doi.org/10.1515/jpm-2020-0505

Jason B, Assar TM, Nucier AAAAR, Raziq HEAA, Saad ASAE, Amer WM. Analysis of the caesarean section rate using the 10-Group Robson classification at Benha University Hospital, Egypt. Women and Birth. 2020;33(2):e105-e110. DOI: https://doi.org/10.1016/j.wombi.2019.03.009

Abdallah W, Abi Tayeh G, Cortbaoui E, Nassar M, Yaghi N, Abdelkhalek Y, et al. Cesarean section rates in a tertiary referral hospital in Beirut from 2018 to 2020: Our experience using the Robson Classification. Int J Gyn Obst. 2022;156(2):298-303. DOI: https://doi.org/10.1002/ijgo.13653

Anekpornwattana S, Yangnoi J, Jareemit N, Borriboonhiransan D. Cesarean section rate in Siriraj hospital according to the Robson classification. Thai J Obst Gyn. 2020:6-15.

World Health Organization. Appropriate technology for birth. Lancet. 1985;2(8452):436-437. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2863457/. Acesso em: 15 dez 2023. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(85)92750-3

Silva LF, Almeida CPSD, Batista DDF, Mariani Neto C. Estudo da incidência de cesáreas de acordo com a Classificação de Robson em uma maternidade pública. Femina. 2020;48(2):114-21. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/03/1052454/femina-2019-482-114-121.pdf. Acesso em: 15 dez 2023.

Hehir MP, Ananth CV, Siddiq Z, Flood K, Friedman AM, D’Alton ME. Cesarean delivery in the United States 2005 through 2014: a population-based analysis using the Robson 10-Group Classification System. Amer J Obst Gyn. 2018;219(1):05-e1. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ajog.2018.04.012. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ajog.2018.04.012

Le Ray C, Blondel B, Prunet C, Khireddine I, Deneux‐Tharaux C, Goffinet F. Stabilising the caesarean rate: which target population?. BJOG: An Inter J Obst Gyneco. 2015;122(5):690-9. DOI: https://doi.org/10.1111/1471-0528.13199. DOI: https://doi.org/10.1111/1471-0528.13199

Roberge S, Dubé E, Blouin S, Chaillet N. Reporting caesarean delivery in Quebec using the Robson classification system. J Obst Gyn Can. 2017;39(3):152-6. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jogc.2016.10.010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jogc.2016.10.010

Zhang J, Geerts C, Hukkelhoven C, Offerhaus P, Zwart J, De Jonge A. Caesarean section rates in subgroups of women and perinatal outcomes. BJOG: An Inter J Obst Gyn. 2016;123(5):754-61. DOI: https://doi.org/10.1111/1471-0528.13520. DOI: https://doi.org/10.1111/1471-0528.13520

Freitas PF, Vieira HGM. Uso do Sistema de Classificação de Robson na avaliação das taxas de cesariana em Santa Catarina e sua associação com perfil institucional. J Heal Biol Sci. 2020;8(1):1-9. DOI: https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.2736.p1-9.2020. DOI: https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.2736.p1-9.2020

Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Brasília: 2017. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0901&item=1&acao=28. Acesso em: 15 dez 2023.

Vogel JP, Betrán AP, Vindevoghel N, Souza JP, Torloni MR, Zhang J, et al. Use of the Robson classification to assess caesarean section trends in 21 countries: a secondary analysis of two WHO multicountry surveys. The Lancet Glob Heal. 2015;3(5):e260-e270. DOI: https://doi.org/10.1016/S2214-109X(15)70094-X. DOI: https://doi.org/10.1016/S2214-109X(15)70094-X

Guimarães EADA, Vieira CS, Nunes FDD, Januário GDC, Oliveira VCD, et al. Prevalência e fatores associados à prematuridade em Divinópolis, Minas Gerais, 2008-2011: análise do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Epidem Serv Saúde. 2017;26:91-8. DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000100010. DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000100010

Riscado LC, Jannotti CB, Barbosa RHS. A decisão pela via de parto no Brasil: temas e tendências na produção da saúde coletiva. Tex Cont Enfer. 2016;25:e3570014. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-0707201600003570014

Medeiros RMK, Teixeira RC, Nicolini AB, Alvares AS, Corrêa ÁCDP, et al. Humanized Care: insertion of obstetric nurses in a teaching hospital. Rev Bras Enf. 2016;69:1091-8. Doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0295. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0295

Publicado

13-09-2024

Como Citar

1.
Lima Alencar R, Linhares EVM, de Morais AA, Alves LC, Brito Aguiar LR, Carvalho Neto RC de, Ferreira Alves HMG. TAXAS DE CESÁREA DE UM HOSPITAL REFERÊNCIA EM GESTAÇÕES DE ALTO RISCO. Cadernos ESP [Internet]. 13º de setembro de 2024 [citado 26º de setembro de 2024];18(1):e1859. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/1859
Received 2024-01-26
Accepted 2024-03-11
Published 2024-09-13