FLUXO DE ALERGIAS MEDICAMENTOSAS NA PEDIATRIA
UM ESTUDO DESCRITIVO
DOI:
https://doi.org/10.54620/cadesp.v19i1.2063Palavras-chave:
Fluxograma, Alergia Medicamentosa, Hospital PediátricoResumo
Introdução: o fluxo de atendimento dentro das alergias medicamentosas tem sido um processo esclarecedor, quando a intenção é promover uma melhor qualidade no diagnóstico de pacientes pediátricos. O Centro de Estudo em Alergia Medicamentosa e Alimentar (CEAMA) já vem há algum tempo em parceria com a sua expertise teórica em informações sobre a área das farmacodermias e a inserção na prática, em colaboração com o Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) e o Ambulatório de Imunoalergologias se torna imprescindível no dia a dia dos profissionais que atuam nesse ambiente. Objetivo: descrever um fluxograma de atendimento de suspeita de farmacodermias em pacientes pediátricos internados e ambulatoriais do HIAS. Métodos: o estudo observacional teve três fases de abril a dezembro de 2023: 1) reunião para elaborar o questionário; 2) distribuição do questionário via e-mail aos médicos após aprovação ética; 3) elaboração do fluxo de atendimento para otimizar o serviço. Resultados: foram enviados 144 e-mails, com 38 respostas recebidas. Com os dados coletados, foi criado um fluxograma para a implementação. Conclusão: a criação do fluxo de atendimento pode beneficiar os pacientes e servir de referência para outras instituições, melhorando a qualidade da assistência médica.
Downloads
Referências
Gomes ISN, Leonez LG, Araújo ALF. Uso da farmacovigilância como ferramenta para segurança do paciente em ambiente hospitalar. In: Anais do 24º Simpósio de Trabalhos de Conclusão de Curso do Centro Universitário ICESP; 2022; Brasília, DF. p. 666–81.
Mota DM, Vigo A, Kuchenbecker RS. Reações adversas a medicamentos no sistema de farmacovigilância do Brasil, 2008 a 2013: estudo descritivo. Cad Saude Publica. 2019;35(8):e00148818. doi:10.1590/0102-311X00148818. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00148818
Hospital Infantil Albert Sabin (BR). Dados obtidos no sistema VIGIMED - Anvisa. Fortaleza (CE): Hospital Infantil Albert Sabin; 2024.
Castro IA, Vivan RHF, Carraro DC. Eventos imunológicos e principais grupos farmacológicos causadores da reação de hipersensibilidade imediata. Rev Terra Cult Cadernos Ens Pesqui. 2022;38(Esp):159–70
Cuevas MSS, Oliveira KCN, Costa LA, Loeschke AGS. Hipersensibilidade a fármacos: um estudo sobre reações alérgicas a β-lactâmicos. Rev Eletr Acervo Saude. 2022;15(11):e11197. doi:10.25248/reas.e11197.2022. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e11197.2022
Regateiro F, Faria E. Mecanismos imunopatológicos das reações de hipersensibilidade a fármacos. Rev Port Imunoalergol. 2016;24(2):63–78.
Viana JC, Abreu C, Gomes ER. Hipersensibilidade medicamentosa em crianças de idade pré-escolar. Rev Pediatr Centro Hosp Porto - Nascer Crescer. 2016;25(1):15–21.
Gray MP, Dhavalikar N, Boyce RD, Kane-Gill SL. Qualitative analysis of healthcare provider perspectives to evaluating beta-lactam allergies. J Hosp Infect. 2023;141:198–208. doi:10.1016/j.jhin.2023.07.024. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jhin.2023.07.024
Warrington R, Silviu-Dan F, Wong T. Drug allergy. Allergy Asthma Clin Immunol. 2018;14(Suppl 2):60. doi:10.1186/s13223-018-0289-y. DOI: https://doi.org/10.1186/s13223-018-0289-y
Ryan D, Flokstra-de Blok BMJ, Clark E, Gaudin C, Mamodaly M, Kocks J, et al. Allergic and hypersensitivity conditions in non-specialist care: flow diagrams to support clinical practice. Allergy. 2022;77(9):2618–33. doi:10.1111/all.15273. DOI: https://doi.org/10.1111/all.15273
Neta HFN, Andrade LL, Pereira VCLS, Trigueiro DRSG, Costa SMG, et al. Fluxograma como tecnologia de reorganização da atenção à saúde do homem. Saude Colet. 2023;13(86):12743–60. doi:10.36489/saudecoletiva.2023v13i86p12743-12760. DOI: https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2023v13i86p12743-12760
Souza EA. Segurança do paciente: notificação dos eventos adversos nas unidades federativas do Brasil entre os anos 2019 e 2022 [dissertação]. Brasília: Faculdade Laboro; 2022.
Paiva JSP, Rocha MKM, Feitosa AKN, Belo NP, Alves JSM, Freire CPL, Ibiapaba CMC. Segurança do paciente: avaliação em unidades de pronto atendimento. Cad ESP [Internet]. 2024 Sep 13 [citado 2024 Oct 16];18(1):e1863. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/1863 DOI: https://doi.org/10.54620/cadesp.v18i1.1863
Aguiar BRS. Importância da implantação do protocolo de Manchester nas unidades de pronto atendimento: uma revisão bibliográfica [Internet]. Uniceubbr, 2019. CORE; [cited 2025 Mar 24]. Disponível em:https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13640. Acesso em: 2024 Dez 12.
Saunders H, Vehvilainen-Julkunen K. Nurses' evidence-based practice beliefs and the role of evidence-based practice mentors at university hospitals in Finland. Worldviews Evid Based Nurs [Internet]. 2017 [acesso em 2017 Dez 18];14(1):35–45. Disponível em: https://sigmapubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/wvn.12189 DOI: https://doi.org/10.1111/wvn.12189
WHO Collaborating Centre for International Drug Monitoring. The WHO Adverse Reaction Terminology – WHO-ART [Internet]. 2005 [acessado em 2016 Jun 7]. Disponível em: https://www.who-umc.org/vigibase/services/learn-more-about-who-art/
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Cadernos ESP

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Accepted 2024-12-04
Published 2025-08-04