Atendimentos Antirrábicos Humanos Pós-Exposição

Uma Análise Descritiva no Estado do Ceará, 2013 a 2016

Autores

  • Kellyn Kessiene de Sousa Cavalcante Médica Veterinária; Especialista em Vigilância e Controle de Endemias pela Escola de Saúde Pública; Processos Educacionais na Saúde pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês; Mestranda em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil.
  • Luciana Sávia Masullo Vieira Bióloga - UFPI; Especialista em Bioecologia, Genética e Aquicultura pela Universidade Estadual do Piauí/UESPI; assessora Técnica do Núcleo de Vigilância Ambiental – NUVAM, da Coordenação de Promoção e Proteção à Saúde – COPROM, da Secretaria da Saúde do Ceará – SESA, Fortaleza, Brasil.
  • Carlos Henrique Morais Alencar Biólogo; Doutor em Saúde Coletiva; Professor Adjunto III do Departamento de Saúde Comunitária da UFC.

Palavras-chave:

Profilaxia pós-exposição, Raiva, Vigilância Epidemiológica

Resumo

Descrever as características dos atendimentos antirrábicos humanos pós-exposição no estado do Ceará, no período de 2013 a 2016. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. Os dados das fichas de atendimento antirrábico humano foram organizados em planilhas e calculadas as frequências absolutas e relativas. Foram registradas 132.283 notificações. A faixa etária com maior incidência foi em indivíduos de 20 a 39 anos (25,5%), do sexo masculino (52,3%) e com residência na zona urbana (67,5%). A espécie canina foi a principal agressora (67,7%), principalmente por mordedura (84,7%), com ferimento superficial (42,8%), com maior localização nas mãos/pés (36,8%). O tipo de tratamento mais indicado foi a observação do cão e vacinação da vítima (45,5%). A alta quantidade de atendimentos antirrábicos no Ceará, principalmente por mordedura da espécie canina, aponta a necessidade de melhor avaliação do perfil epidemiológico e do seguimento às normas técnicas de profilaxia da raiva humana, o que pode contribuir para a redução das prescrições desnecessárias de imunobiológicos.

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Publicado

04-10-2019

Como Citar

1.
de Sousa Cavalcante KK, Masullo Vieira LS, Morais Alencar CH. Atendimentos Antirrábicos Humanos Pós-Exposição: Uma Análise Descritiva no Estado do Ceará, 2013 a 2016. Cadernos ESP [Internet]. 4º de outubro de 2019 [citado 25º de abril de 2024];11(2):26-35. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/156

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