SAÚDE DO HOMEM
Abstract
Desde tempos imemoriais se conhece o aforismo popular de que os homens são fisicamente mais fortes do que as mulheres, entretanto seu nível de sobrevivência é bem menor do que o destas.
Há cerca de 300 anos, já existia preocupação com a mortalidade diferencial por sexo. A investigação de arquivos de paróquias londrinas revelou um fato que até hoje se repete em quase todo o mundo: as mulheres, embora adoecendo com maior freqüência, apresentam taxas de mortalidade menores que as dos homens. Assim, portanto, do ponto de vista da resistência, as mulheres são mais fortes do que os homens.
Estudos sobre os diferenciais de mortalidade por grupos de causas na região sudeste do Brasil em 1960, 1970 e 1980, comparando os óbitos masculinos e femininos, constataram que o excesso de mortes de homens estaria associado às mortes violentas. Taxas por causas externas específicas, acidentes de trânsito, suicídios e homicídios dentre outros, referentes ao Brasil em 19883, mostraram-se mais elevadas no sexo masculino.
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