Tuberculose
O estigma na visão de gerentes de centros de saúde de Belo Horizonte, MG - Brasil
Palabras clave:
Serviços de Saúde, Tuberculose, Pesquisa Qualitativa, Estigma Social, PacientesResumen
O presente artigo buscou analisar como gerentes de diferentes Centros de Saúde de Belo Horizonte, MG, percebem a tuberculose. Trata-se de um estudo qualitativo a partir de entrevistas semi-estruturadas com nove gerentes. Os dados transcritos foram categorizados e interpretados com base na técnica de Análise de Conteúdo. A análise das categorias indicou que é recorrente a referência ao estigma e ao preconceito quanto à própria doença, ao paciente, bem como nas atitudes de alguns profissionais de saúde e familiares dos pacientes. Os relatos foram pontuados por diversos exemplos de como os doentes, seus familiares e a sociedade lidam com essa questão. A presença do estigma, a responsabilização da doença associada ao perfil do paciente e falta de apoio familiar, a ausência de processos de educação permanente e de troca de experiência entre os diversos serviços de saúde indicam prejuízo à atenção à saúde. Tais evidências direcionam para a necessidade de políticas públicas mais efetivas para o controle da doença.
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