GRUPO TERAPÊUTICO INFANTIL E MEDIAÇÃO DAS EMOÇÕES NA INFÂNCIA

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Maria Gabriela Soares Lopes Universidade de Fortaleza
  • Fernanda Lopes Universidade de Fortaleza e Instituto Escutha
  • Letícia Leite Bessa Universidade de Fortaleza
  • Natália Caitano Crispim Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.54620/cadesp.v19i1.2320

Palavras-chave:

Terapia de grupo, Infância, Psicologia

Resumo

A infância, como fase de desenvolvimento emocional, encontra no grupo terapêutico uma ferramenta essencial para o fortalecimento das relações sociais e do aprendizado por meio do brincar. Este estudo teve como objetivo apresentar a experiência de observação da atuação da psicologia em um grupo terapêutico infantil, através de um relato de experiência. Nos resultados, foram abordadas as interações entre as crianças, destacando a importância do grupo na formação de vínculos e no fortalecimento emocional. Na discussão, alinhada às teorias do desenvolvimento, foram articuladas questões relacionadas à infância, emoções, violência e experiências vividas em grupo. O artigo evidenciou o papel do brincar e a atuação da psicologia na mediação da dinâmica, apresentando o grupo como uma estratégia potente de expressão. A relevância do texto reside nas discussões sobre a necessidade de grupos terapêuticos na infância, considerando-os espaços de expressão e subversão dos padrões culturalmente violentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Marin AH, et al. Competência socioemocional: conceitos e instrumentos associados. Rev Bras Ter Cogn. 2017 Dez;13(2):92-103. Disponível em: pepsic.bvsalud.org. Acesso em: 8 abril de 2025.

Barbosa VD, Vieira MFE, Dela Costa GCS, Rocha ILS, Silva JC, Souza JM. O brincar na sala de espera: relato de experiência das ações do PET Saúde Gestão e Assistência. Rev Panorâmica. 2024;42(Edição Especial).

Silva MKO, Pinheiro JEDS, Machado DN, Lima IKS, Lopes ACT. Grupo terapêutico com pais e responsáveis de crianças com transtornos globais do desenvolvimento. Cad ESP. 2023;17:e1733. DOI: https://doi.org/10.54620/cadesp.v17i1.1733

Mussi RFF, Flores FF, Almeida CB de. Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Práxis Educ. 2021;17(48):60-77. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i48.9010. Disponível em: periodicos2.uesb.br. Acesso em: 08 de abril de 2025. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9010

Mónico LS, Alferes VR, Castro PA, Parreira PM. A observação participante enquanto metodologia de investigação qualitativa. Atas CIAIQ2017. Investigação Qualitativa em Ciências Sociais. 2017;3.

Moscovici F. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio; 1985.

De Oliveira VMB, Perrone RAP. O brincar como sustentáculo da saúde mental da criança. Rev Psic Crian Adolesc. 2018;9(1):49-66.

Piaget J. O juízo moral na criança. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994.

Erikson EH. O ciclo de vida completo. Porto Alegre: Artmed; 1998.

Patias ND, Siqueira AC, Dias ACG. Bater não educa ninguém! Práticas educativas parentais coercitivas e suas repercussões no contexto escolar. Educ Pesqui. 2012;38(4):981-996. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022012000400013

Arquivos adicionais

Publicado

14-07-2025

Como Citar

1.
Soares Lopes MG, Lopes F, Leite Bessa L, Caitano Crispim N. GRUPO TERAPÊUTICO INFANTIL E MEDIAÇÃO DAS EMOÇÕES NA INFÂNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Cadernos ESP [Internet]. 14º de julho de 2025 [citado 16º de julho de 2025];19(1):e2320. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/2320

Edição

Seção

Relato de Experiência, Atualização e/ou Inovação Tecnológica

Categorias

Received 2025-04-22
Accepted 2025-05-29
Published 2025-07-14

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)