MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL

SONHO OU REALIDADE?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54620/cadesp.v16i3.829

Palavras-chave:

Saúde Mental, Atenção Primária em Saúde, Práticas Interdiciplinares

Resumo

Conhecer a experiência do matriciamento na percepção de médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde de um distrito de Caucaia-CE, Brasil. Recorte quantitativo de estudo descritivo-exploratório, com abordagem quantitativo-qualitativa, tendo como sujeitos médicos e enfermeiros atuantes no território. Dados coletados por questionários impressos, entrevistas gravadas e anotações em diário de campo, de agosto de 2021 a janeiro de 2022. 25 profissionais responderam ao questionário, 92% afirmam realização de ações de saúde mental nas unidades de atuação, 84% asseguraram estar satisfeitos com a participação no matriciamento, e que este mudou ou pode mudar os atendimentos, sendo unânimes em considerar o matriciamento importante. Observou-se baixa adesão dos profissionais não médicos às ações de saúde mental e de matriciamento. O matriciamento estava sendo realizado no distrito pesquisado, porém há necessidade de maior adesão dos profissionais não médicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Machado DKS, Camatta MW. Apoio matricial como ferramenta de articulação entre a Saúde Mental e a Atenção Primária à Saúde. Cad. saúde colet. 2013; 21(2): 224-232. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/7tBHt6hxRRRxK64d6qSQbVv/?format=pdf&lang=pt.

Fagundes GS, Campos MR, Fortes SLCL. Matriciamento em Saúde Mental – Análise do cuidado às pessoas em sofrimento psíquico na Atenção Básica. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2021; 26(6):2311-2322. DOI: 10.1590/1413-81232021266.20032019.

MI-mhGAP Manual de Intervenções para transtornos mentais, neurológicos e por uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica à saúde. Versão 2.0. Brasília, DF: Organização Pan-Americana da Saúde; 2018.

World Health Organization – WHO. Mental health atlas 2020. Geneva. 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240036703/.

Ferrari AJ, et al. Global, regional, and national burden of 12 mental disorders in 204 countries and territories, 1990–2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. Lancet Psychiatry [online]. 2022; 9(Supplement to: GBD 2019 Mental Disorders Collaborators):137-150. DOI: 10.1016/S2215-0366(21)00395-3.

Bonadiman CSC, Passos VMA, Mooney M, Naghavi M, Melo APS. A carga dos transtornos mentais e decorrentes do uso de substâncias psicoativas no Brasil: Estudo de Carga Global de Doença, 1990 e 2015. Rev Bras Epidemiol. 2017; 20 (SUPPL 1):191-204. DOI: 10.1590/1980-5497201700050016.

Saraiva SAL, Zepeda J, Liria AF. Componentes do apoio matricial e cuidados colaborativos em saúde mental: uma revisão narrativa. Ciência & Saúde Coletiva. 2020; 25(2):553-565. DOI: 10.1590/1413-81232020252.10092018.

Tavares ALB. Matriciamento em saúde mental: um novo cenário de prática para a psiquiatria contemporânea. [Monografia - residência médica em Psiquiatria]. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, 2016.

Fortes SLCL, et al. Psiquiatria no século XXI: transformações a partir da integração com a Atenção Primária pelo matriciamento. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2014; 24(4):1079-1102. DOI: 10.1590/S0103-73312014000400006.

Chiaverini DH, organizadora. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília: MS: Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva; 2011.

Campos GWS. Apoio matricial e práticas ampliadas e compartilhadas em redes de atenção. Psicol. rev. (Belo Horizonte) [online]. 2012; 18(1):148-168. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682012000100012&lng=pt&nrm=iso.

Caucaia. Secretaria Municipal de Saúde. Relatório de gestão. Caucaia: SMS, 2020.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Cidades@ [online]. 2021. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/caucaia/panorama.

Gleriano JS, Fabro GCR, Tomaz WB, Forster AC, Chaves LDP. Gestão do trabalho de equipes da saúde da família. Escola Anna Nery [online]. 2021; 25(1): e20200093. DOI: 10.1590/2177-9465-EAN-2020-0093.

Tavares ALB. Demanda e percepções do sofrimento psíquico entre usuários da estratégia saúde da família. [Dissertação de Mestrado]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2012.

Tavares ALB. Inserção de ações de saúde mental na estratégia Saúde da Família. Sustentação (COSEMS/CE). 2014; 34:42-43. Disponível em: https://issuu.com/cosemsceara/docs/sustentacao_34_saude_escola/4.

Bonfim IG, Bastos ENE, Góis CWL, Tófoli LF. Apoio matricial em saúde mental na atenção primária à saúde: uma análise da produção científica e documental. Interface (Botucatu). 2013; 17(45):287-300. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/6HHKZ5VHXNVRySz4LSzBhyg/?format=pdf&lang=pt.

Firmino DG, Lôbo APA. Atuação dos enfermeiros em saúde mental na estratégia saúde da família no município de Icapuí-CE. Cadernos ESP. 2019; 13(1): 9 – 18. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/164.

Gonçalves ST, Diógenes JMP. A atuação do psicólogo no Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB). Cadernos ESP. 2020; 14(2):15-23. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/432/238.

Downloads

Publicado

30-09-2022

Como Citar

1.
Silva LF da, Bezerra Tavares AL. MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL: SONHO OU REALIDADE?. Cadernos ESP [Internet]. 30º de setembro de 2022 [citado 24º de abril de 2024];16(3):16-23. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/829
Received 2022-03-08
Accepted 2022-05-03
Published 2022-09-30

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)