Perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis congênita em uma maternidade de Fortaleza-CE
Palavras-chave:
Sífilis congênita, Saúde Pública, Epidemiologia, Notificação de doençasResumo
Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis congênita em uma maternidade. Estudo epidemiológico descritivo, desenvolvido em um hospital e maternidade do município de Fortaleza - CE, no qual foram analisadas 208 fichas de notificação compulsória de sífilis congênita da instituição, entre os meses de agosto de 2012 a agosto de 2017. As genitoras eram pardas (95,6%), donas de casa (67,6%), com escolaridade entre a 5a e 8a série incompleta do ensino fundamental (30,5%) e uma média de idade de 23,9 anos; 83,9% realizou pré-natal e 64,4% foram diagnosticadas com sífilis durante a gestação. Contudo, 47,5% realizaram tratamento inadequado e 68,9% dos parceiros não foram tratados concomitantemente. Assim, o perfil epidemiológico das genitoras reflete a influência dos determinantes sociais da saúde no desfecho da sífilis congênita. Dessa forma, é imprescindível que os profissionais de saúde identifiquem as populações mais vulneráveis à sífilis materna e, consequentemente, congênita, para o desenvolvimento de estratégias para prevenção deste agravo.
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