CONHECIMENTO DA EQUIPE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE NOTIFICAÇÃO DE MAUS TRATOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE PACAJUS - CE

Autores

  • Isabella Lima Barbosa Enfermeira, UNIFOR. Bolsista FUNCAP.
  • Aline de Souza Pereira Enfermeira, UNIFOR. Bolsista CNPq.
  • Deborah Pedrosa Moreira Enfermeira, UNIFOR. Bolsista da Capes
  • Geisy Lanne Muniz Luna Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza, UNIFOR. Prefeitura Municipal de Fortaleza - CE;
  • Antonia Karoline Araújo Oliveira Enfermeira, UNIFOR. Prefeitura Municipal de Pacajus - CE
  • Renata Carneiro Ferreira Enfermeira, UNIFOR. Bolsista da FUNCAP
  • Augediva Maria Jucá Pordeus Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Universidade de Fortaleza - UNIFOR. SESA - CE.
  • Luiza Jane Eyre de Souza Vieira Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Instituto Dr. José Frota

Palavras-chave:

Maus tratos infantis, Notificação, Criança, Adolescente, Família, Conhecimento

Resumo

Identificar o olhar dos profi ssionais médicos, enfermeiros e dentistas da Estratégia de Saúde da Família, em relação a maus tratos em crianças e adolescentes e sua notifi cação. Trata-se de estudo de corte transversal, realizado com 21 profi ssionais da Equipe Básica de Saúde da Família (EBSF), do Município de Pacajus, Ceará, no período de maio e junho de 2009, através de um questionário autoaplicado e os dados foram submetidos à análise descritiva. Estudo aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa da UNIFOR. Dentre os participantes 47,6% tinham menos de 5 anos de formado, 71,4% nunca participaram de treinamentos na área da violência contra crianças e adolescentes, 71,4% conhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), 57,1% possuem a ficha de notificação na sua Unidade Básica de Saúde (UBS), 52,3% relataram nunca terem se deparado com caso de maus tratos. Dos que se depararam 50% notifi caram o caso, 57% dizem que não confi am nos órgãos de proteção, 80,9% referenciam os casos para o Conselho Tutelar, 71, 4% relatou ser vantajoso instituir a notifi cação compulsória de maus tratos na atenção básica, 42,8% concluiu que a maior difi culdade encontrada para realizar a notifi cação de maus tratos é a falta de proteção ao profi ssional que notifi ca. Concluímos que os profissionais têm interesse em notificar, porém falta conhecimento, treinamento e apoio quanto à segurança e órgãos de apoio e proteção. O estudo sinaliza para despertar a conscientização e compromisso dos gestores para investir no processo de notificação nessa área.

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Publicado

16-09-2019

Como Citar

1.
Lima Barbosa I, de Souza Pereira A, Pedrosa Moreira D, Lanne Muniz Luna G, Araújo Oliveira AK, Carneiro Ferreira R, Maria Jucá Pordeus A, Eyre de Souza Vieira LJ. CONHECIMENTO DA EQUIPE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE NOTIFICAÇÃO DE MAUS TRATOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE PACAJUS - CE. Cadernos ESP [Internet]. 16º de setembro de 2019 [citado 29º de março de 2024];3(1):24-32. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/25

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